Let me see your hand, you don't have a goalkeeper's hand": ethnographic study on an aspiring soccer player in Brazil

Main Article Content

Walter Reyes Boehl
Raquel da Silveira
Ariane Corrêa Pacheco
Mauro Myskiw

Abstract

In the football universe, the trajectory of a player until reaching the professionalization involves several requirements that are not always clear. Among them are some bodily characteristics that can sometimes boost a player, sometimes can be a reason for refusal. Faced with this scenario, the objective of this article is to investigate, through the circulations between spaces where soccer players are trained, how the body components height and palm extension, from their symbolic values, are related to the constitutions in the formations of football player. For this, we carried out an ethnographic study in which we followed the trajectory of an aspiring goalkeeper and the different moments in which these bodily components were activated by those responsible for keeping him or not in the clubs. We conclude that some conceptions of football universes are more about productions of meaning from contexts than hegemonic cultures, as in the case investigated, in which the height and dimension of the hand needed to be understood symbolically associated with the constituted social spaces.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Reyes Boehl, W. ., Silveira, R. da ., Corrêa Pacheco, A. ., & Myskiw, M. . (2022). Let me see your hand, you don’t have a goalkeeper’s hand": ethnographic study on an aspiring soccer player in Brazil. Perspectivas De investigación En Educación Física, 1(1), e003. Retrieved from https://www.pef.fahce.unlp.edu.ar/article/view/pefe003
Section
Artículos

References

Boehl, W. R. (2021). Empresários de Futebol em ação: etnografias multissituacionais. Porto Alegre. Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Bourdieu P. (1989). Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense.

Bourdieu, P. (1983). Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero.

Cardoso de Oliveira, R. (1996). O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. Revista de antropologia, 13-37.

Castro, A. L. (2003). Culto ao corpo e sociedade. Mídia, estilos de vida e cultura do consumo. São Paulo. Annablume /Fapesp.

Damo, A. S. (2005). Do dom a profissão: uma etnografia do futebol de espetáculo a partir da formação de jogadores no Brasil e na França. 2005. 434 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, UFRGS, Porto Alegre.

De Paula, M. A. (2013). Acaso, destino e revelação: um estudo sobre circulação, projetos familiares e trajetórias na formação de jogadores de futebol. Dissertação. Brasília: UNB.

Fonseca, C. (1999). Quando cada caso não é um caso. Revista Brasileira de educação, v. 10, n. 1, p. 58-78.

GEERTZ, C. (1978). A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar.

Hobsbawm, E. (1984). A invenção das tradições. In: HOBSBAWM, E. & RANGER, T. A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Le Breton, D. (2003). Adeus ao corpo. Antropologia e sociedade. Tradução Marina Apenzeller. Campinas-SP: Papirus.

Le Breton, D. (2007). Compreender a dor. Tradução Manuel Anta. Portugal: Estrela Polar.

Magnani, J. G. C. (2002). De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. Revista brasileira de ciências sociais, v. 17, n. 49, p. 11-29.

Marcus, G. (2001). Etnografia em/del sistema mundo: o surgimento de la etnografia multilocal. Alteridades, Distrito Federal, México, v. 11, n. 22, p. 111-127, jul./dez.

Paoli, P. B. (2007). Os estilos de futebol e os processos de seleção e detecção de talentos. Tese (Doutorado) - Escola de Educação Física, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 2007.

Rial, C. (2008). Rodar: A circulação dos jogadores de futebol brasileiros no exterior. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 14, n. 30, p. 21-65.

Rocha, A. L. C.; Eckert, C. (2013). Antropologia da e na cidade: interpretações sobre as formas da vida urbana. Horizontes Antropológicos.

Silva, H. R. (2009). A situação etnográfica: andar e ver. Horizontes antropológicos, 15, 171-188.

Spaggiari, E. (2009). Tem que ter categoria: construção do saber futebolístico. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, USP, São Paulo.

Wacquant, L. (2002). Corpo e alma: notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Tradução de Angela Ramalho. Rio de Janeiro: Relume Dumará.